MARCIA CASTRO

 

CANTORA BAIANA FALA SOBRE NOVO PROJETO

 

 

Qual a mensagem você quer passar com o projeto Pipoca Junina?
Uma mensagem de positividade, de dança, de carinho. O São João tem esse jeito dengoso, afetuoso. Elas músicas tem esse desejo. Estou numa fase de muita positividade em minha vida! O Pipoca Junina reflete isso.

Como foi o processo de escolha das músicas?
Foi uma delicia. Eu quis, mais uma vez, me debruçar sobre o repertório baiano de forró, que é muito extenso e incrível. Difícil foi escolher 3 dentre tantas pérolas. MAs acredito que essas três tem uma simbologia muito forte para mim e, consequentemente, isso extravasa pras pessoas.

Qual a sua relação com a Cultura o São João?
Sou baiana descendente de uma família nordeste, passei uma boa parte de minha infância com avós e tios no sertão, e tenho memórias muito especiais de noites juninas regadas a fogueira, céu estrelado e forró. Na adolescência, era uma tradição escolher cidades do interior da Bahia para viver o São João dentro dessa cultura sertaneja. Na pandemia, fiz lives juninas e agora senti um momento oportuno pra registrar essa história num EP!

 

 

O que podemos esperar das próximas partes do projeto?
Muita música gostosa para ouvir e dançar agarradinho!

Como foi gravar com nomes tão importantes como Ivete Sangalo, Daniela Mercury e Margareth Menezes no álbum “Axé” ?
Para mim, foi um marco reunir 3 das maiores e mais emblemáticas vozes da música baiana num disco que homenageia a nossa música. Foi também um modo de confirmar a importância das vozes femininas que edificaram o AXÉ, tornando-o conhecida no Brasil inteiro. E o curioso é que cada uma dessas artistas tem uma singularidade e relevância dentro dessa música: Margareth, a primeira cantora negra de trio elétrico da Bahia; Daniela, a cantora que expandiu as fronteiras da música baiana para o Brasil e mundo; Ivete, que deu a natureza pop da história. É realmente uma felicidade de um trabalho que tem como convidadas essas divas.