COLABORADORES
Capa Julia Levy
Foto Nathalia Fraga
Assessoria Lavi Comunicação & Mkt
Explorando os Sons e Sentimentos de Julia Levy: Uma Conversa com a Artista em Ascensão
Em uma noite envolta em notas de jazz e uma atmosfera encantadora, o Baretto do Fasano Jardins receberá uma das vozes mais promissoras da cena musical contemporânea: Julia Levy. Com sua mistura única de soul, jazz e pop, Julia cativa os corações dos ouvintes, transportando-os para uma jornada emocional através de suas letras e melodias cativantes.
No próximo dia 29 de maio, os frequentadores do Baretto serão presenteados com uma performance memorável, onde Julia Levy irá encantar com sua voz envolvente e presença de palco magnética. Seu show promete uma fusão de clássicos reinventados e composições originais, cada uma carregada de paixão e autenticidade.
Nesta entrevista exclusiva para a Atitude Mag, mergulhamos no mundo sonoro e emocional de Julia Levy, explorando suas inspirações, processo criativo e o que os fãs podem esperar de sua apresentação única no Baretto. Prepare-se para se encantar com a arte e a alma de uma das artistas mais promissoras de nossa época.
Para saber mais sobre o show e adquirir seu ingresso, acesse o site Sympla ou o instagram da Julia – @julialuzlevy
Julia, “Joguei Pro Vento” marca um novo capítulo em sua carreira como cantora e compositora, refletindo sua própria jornada de transição. Como você descreveria essa evolução musical e pessoal que levou à criação deste single?
Eu diria que “Joguei Pro Vento” marca um salto na minha trajetória, tanto profissional como pessoal. Meu primeiro movimento nessa trajetória foi a decisão de transição de carreira, do mercado financeiro para a música, e a expressão que concretizou essa decisão: Meu EP de releituras “Luz”, lançado em 2023.
Já o lançamento de “Joguei Pro Vento” marca uma nova fase, mais segura e com mais identidade, dessa minha trajetória, composta pelas minhas canções autorais, onde me permito navegar mais fundo dentro de mim e criar com mais liberdade e singularidade.
Você mencionou que “Joguei Pro Vento” é uma composição muito pessoal para você, refletindo suas experiências e desafios nos últimos anos. Como foi o processo de transformar essas experiências em uma música que ressoa com tantas pessoas?
Foi um processo rápido, mas bastante profundo. Rápido, pois ela me veio de uma só vez, como um download, em menos de uma hora. Mas profundo e libertador, pois com essa canção consegui pôr para fora, vários sentimentos que estavam presos dentro de mim. Sentimentos e experiências que acredito serem coletivos, não apenas meus, por ressoarem com a vivência de tantas outras pessoas.
Além do lançamento do single, você está envolvida em uma série de shows em São Paulo em 2024, com o próximo marcado para o dia 29 de maio no Baretto do Fasano Jardins. Como tem sido a preparação para esses shows e o que os fãs podem esperar de suas apresentações ao vivo?
Tem sido delicioso. A escolha de repertório e arranjos, as trocas com os músicos da banda, a oportunidade de “pôr minha voz” no mundo e receber tanto amor do público… Tem sido uma experiência muito enriquecedora. O que os fãs podem esperar das minhas apresentações ao vivo? Com certeza muita verdade, essência e transformação.
Sabemos que seu primeiro show em São Paulo foi um grande sucesso, com ingressos esgotados. Como foi a sensação de se apresentar para um público tão receptivo e o que isso representa para você como artista?
Foi a realização de um sonho. A confirmação do universo de “o que eu vim fazer aqui”. Ver a casa cheia e todas aquelas pessoas vibrando e emanando amor em resposta à minha música me deu ainda mais força para seguir meu sonho e acreditar na minha potência.
Sua jornada musical é marcada por uma resiliência notável, desde a infância cantando com seu pai até superar um acidente que afetou suas pregas vocais. Como essas experiências moldaram sua abordagem à música e influenciaram seu estilo e mensagem como artista?
Enfrentei vários obstáculos ao decorrer da minha trajetória, mas com certeza o mais difícil deles sempre foi minha mente. Minha mente que dizia que eu não era boa o suficiente, “quem sou eu em meio a um mercado com tantas pessoas talentosas”, e que depois de um tempo começou a falar que eu já era velha para começar.
Por lidar com “ela” desde muito nova, comecei cedo a me adentrar no universo de autoconhecimento, de cura e transformação. Universo esse que molda fortemente minha abordagem na música e minha mensagem como artista.